A inatividade física é um conhecido fator de risco modificável que contribui para uma série de doenças responsáveis pelo aumento da mortalidade geral.
Conforme estatísticas mundiais, um a cada 3 adultos e quatro a cada 5 adolescentes não fazem atividade física conforme as recomendações.
A realização de atividade física de forma regular é fundamental para a prevenção e tratamento de diversas doenças crônicas, como diabetes tipo 2, hipertensão arterial, doença coronariana e a sarcopenia (perda de massa muscular) relacionada à idade.
O exercício pode ser classificado em 2 modalidades distintas: 1. aeróbico e 2. resistido, com respostas metabólicas distintas.
Exercício aeróbico consiste em exercícios de maior duração, repetitivo e de baixa resistência, como ciclismo, corrida e natação. Já o exercício resistido engloba exercícios de curta duração, intensidade máxima ou submáxima, alta resistência e com poucas repetições, como a musculação.
Embora ambas as modalidades forneçam benefícios em diversos aspectos relacionados à saúde, os efeitos predominantes de cada tipo de exercício são descritos abaixo (Tabela).
Por exemplo, o exercício aeróbico mais efetivamente reduz os fatores de risco cardiovascular, enquanto o exercício resistido melhora de forma mais importante a taxa metabólica de repouso, a massa magra e a capacidade para realização de exercícios em pacientes mais idosos. Entretanto, uma combinação de ambos os tipos de exercício parece mais efetiva para a redução da resistência à ação da insulina (responsável pelo surgimento do diabetes tipo 2) e para o controle do diabetes tipo 2.
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