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Este, sem dúvida, é um medo frequente dos pacientes que iniciam um tratamento para perda de peso. “Efeito rebote” é popularmente reconhecido como a recuperação do peso após a suspensão da medicação para tratamento da obesidade.

Nesse sentido, o entendimento de que a obesidade é uma doença crônica com grande tendência à recidiva ao longo do tempo é fundamental.

A redução da ingestão alimentar (déficit calórico) necessária para induzir uma perda de peso acarretará uma série de adaptações, metabólicas e hormonais, que levarão ao aumento da fome e também do apetite. Estas adaptações ao processo de emagrecimento ocorrem com ou sem medicação, basta que o indivíduo emagreça para que elas aconteçam.

As medicações prescritas, em geral, auxiliam no controle sobre a ingestão alimentar aumentando a saciedade e/ou reduzindo o apetite. Considerando que estas medicações não atuam de forma definitiva no organismo, a suspensão das mesmas favorece sim o aumento da ingestão alimentar e com isso a recuperação do peso eliminado.

Por isso, o tratamento farmacológico costuma ser mantido no longo prazo, sob supervisão periódica com o médico especialista.

Respondendo então à pergunta inicial: Não são as medicações usadas para o tratamento da obesidade as responsáveis pelo “efeito rebote”, mas sim a suspensão das medidas instituídas até então para obtenção da perda de peso, e estas incluem controle da alimentação, realização regular de exercícios E medicamentos, somadas às mudanças hormonais que favorecem o retorno ao peso inicial.

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