É sugerido que todos os pacientes sejam avaliados para a presença de sobrepeso ou obesidade pela medição da altura, peso e IMC em todas as consultas.O IMC é fácil de medir e correlaciona-se bem com o percentual de gordura corporal e com o risco de doenças crônicas como diabete tipo 2, hipertensão, doença arterial coronariana e morte por todas as causas.O IMC, embora seja um bom indicador de risco, apresenta algumas limitações, como a não distinção entre massa gordurosa e massa magra, podendo ficar subestimado em indivíduos de maior idade, em decorrência de sua perda de massa magra e diminuição do peso, e superestimado em indivíduos musculosos.Existem, na atualidade, diversas formas de avaliar a massa gordurosa corporal e sua distribuição, como a medida das pregas cutâneas, bioimpedância, tomografia computadorizada e ressonância magnética. Todas estas técnicas apresentam vantagens e limitações para uso na prática clínica.Para pacientes com IMC entre 25 a 35 kg/m², a medida da circunferência da cintura pode fornecer informação adicional do risco cardiometabólico. Pacientes com obesidade abdominal (também chamada obesidade central ou visceral) estão em risco aumentado de doença arterial coronariana, diabete tipo 2, hipertensão, dislipidemia e doença gordurosa do fígado.Portanto, a associação da medida da circunferência abdominal ao IMC pode oferecer uma forma combinada de avaliação de risco, minimizando as limitações de cada uma das avaliações isoladamente.Embora os pontos de corte adotados pela Organização Mundial da Saúde…
Compartilhe nas redes sociais: