(51) 99600-2233   |      contato@endocrinologistamilene.med.br   |   

Artigos

É sugerido que todos os pacientes sejam avaliados para a presença de sobrepeso ou obesidade pela medição da altura, peso e IMC em todas as consultas.O IMC é fácil de medir e correlaciona-se bem com o percentual de gordura corporal e com o risco de doenças crônicas como diabete tipo 2, hipertensão, doença arterial coronariana e morte por todas as causas.O IMC, embora seja um bom indicador de risco, apresenta algumas limitações, como a não distinção entre massa gordurosa e massa magra, podendo ficar subestimado em indivíduos de maior idade, em decorrência de sua perda de massa magra e diminuição do peso, e superestimado em indivíduos musculosos.Existem, na atualidade, diversas formas de avaliar a massa gordurosa corporal e sua distribuição, como a medida das pregas cutâneas, bioimpedância, tomografia computadorizada e ressonância magnética. Todas estas técnicas apresentam vantagens e limitações para uso na prática clínica.Para pacientes com IMC entre 25 a 35 kg/m², a medida da circunferência da cintura pode fornecer informação adicional do risco cardiometabólico. Pacientes com obesidade abdominal (também chamada obesidade central ou visceral) estão em risco aumentado de doença arterial coronariana, diabete tipo 2, hipertensão, dislipidemia e doença gordurosa do fígado.Portanto, a associação da medida da circunferência abdominal ao IMC pode oferecer uma forma combinada de avaliação de risco, minimizando as limitações de cada uma das avaliações isoladamente.Embora os pontos de corte adotados pela Organização Mundial da Saúde…
Compartilhe nas redes sociais:
Recentemente, uma publicação do Ministério da Saúde em parceria com a VIGITEL revela dados alarmantes sobre os brasileiros: mais da metade da população brasileira está acima do peso. Porto Alegre é a segunda capital com o maior número de pacientes com excesso, perdendo apenas para Cuiabá!Os motivos pelos quais têm havido esse aumento alarmante nas taxas de sobrepeso e obesidade são vários: estilo de vida mais sedentário, menor ingestão de frutas e verduras, maior ingestão de alimentos ricos em açúcares e gorduras, dentre outros.Um estudo americano acompanhou, durante mais de 10 anos, 120.877 indivíduos quanto aos fatores da dieta e do estilo de vida associados ao ganho de peso em longo prazo. Conforme esse estudo, os indivíduos ganharam em média 1,5kg a cada quatro anos!! Os fatores da dieta que resultaram em maior ganho de peso foram: consumo de batatas fritas, batata, refrigerantes e carne vermelha processada. Por outro lado, os alimentos associados com menor ganho de peso foram: vegetais, grãos integrais, frutas, nozes e iogurte. Outros fatores associados a ganho de peso foram consumo de álcool, tabagismo, horas de sono e tempo assistindo televisão.Estudos observacionais têm mostrado que tanto a privação de sono quanto dormir além do necessário constituem fator de risco para o surgimento de obesidade.Esses achados sugerem que o controle do consumo de determinados alimentos sabidamente associados ao ganho de peso, como refrigerantes, alimentos ricos em açúcar…
Compartilhe nas redes sociais:
Terça, 26 Março 2019 13:10

Tratamento Farmacológico da Obesidade

Evidências a partir de uma série de estudos epidemiológicos têm mostrado um aumento alarmante das taxas de sobrepeso e obesidade mundialmente nas últimas décadas. Estima-se que mais de 64% da população americana apresenta excesso de peso, sendo de aproximadamente 5% a prevalência de obesidade extrema, definida como um IMC* maior ou igual a 40 kg/m². A cada ano, cerca de 300.000 americanos adultos morrem por comorbidades relacionadas à obesidade. Os custos em saúde têm igualmente aumentado para o controle das complicações surgidas em decorrência do excesso de peso.Dessa forma, o melhor entendimento das causas da obesidade assim como o desenvolvimento de medicações que possam intervir na fisiopatologia da doença são fundamentais no manejo da obesidade.Sabe-se que uma perda discreta de 5 a 10% do peso inicial está significativamente associada a uma melhora do perfil de risco cardiovascular bem como redução do risco de surgimento do diabete melito tipo 2.Atualmente, no Brasil, são aprovados apenas 2 medicações para o tratamento da obesidade: sibutramina e orlistat.A sibutramina, medicação que promove um aumento na saciedade, é o único agente anti-obesidade de ação central disponível em nosso meio para tratamento da obesidade. Aprovada para uso comercial em 1998, foi retirada do mercado americano e europeu em 2010, após um estudo SCOUT (Sibutramine Cardiovascular Outcome Trial) ter mostrado um aumento do risco de complicações cardiovasculares em pacientes com a presença de fatores de risco. No…
Compartilhe nas redes sociais:
Terça, 26 Março 2019 13:10

Obesidade - A Doença do Século

A obesidade constitui uma doença crônica de causa complexa e multifatorial, resultante da interação entre fatores ambientais, psicossociais, hormonais e genéticos.A prevalência de sobrepeso e obesidade tem mostrado um aumento progressivo nas últimas décadas em todo o mundo. No Brasil, conforme dados da Pesquisa de Orçamentos Familiares realizada pelo IBGE em parceria com o Ministério da Saúde, uma em cada três crianças entre 5 a 9 anos está acima do peso recomendado pela Organização Mundial da Saúde.Entre os adolescentes, houve um aumento de 18% e de 12% no peso de meninos e meninas, respectivamente, nas últimas três décadas. Entre os adultos brasileiros, aproximadamente 50% encontra-se acima do peso. Na região Sul, mais da metade da população adulta apresenta sobrepeso ou obesidade.Conforme dados da pesquisa de Vigilância de Fatores de Risco e Proteção para Doenças Crônicas por Inquérito Telefônico (Vigitel), Porto Alegre é a segunda cidade com a maior prevalência de obesidade do país: 54,1%, perdendo apenas para Cuiabá.O índice de massa corporal (IMC), calculado dividindo-se o peso (em quilogramas) pela altura (em metros) elevada ao quadrado, é uma das ferramentas disponíveis para avaliação do grau de adiposidade geral com boa correlação com o risco de complicações crônicas relacionadas à obesidade.Um IMC elevado constitui um fator de risco estabelecido para muitas causas de morte, incluindo doença arterial coronariana, acidente vascular cerebral, neoplasias de cólon, rim, endométrio e câncer de mama em…
Compartilhe nas redes sociais:
Terça, 26 Março 2019 13:08

Osteoporose - Aspectos Gerais

É uma doença que leva à perda de massa óssea e à fragilização do osso, aumentando o risco de fraturas.Até os 30 anos o corpo consegue manter a massa óssea bem estruturada. A partir dos 30, o processo de reabsorção óssea começa a ficar maior que o de a produção de osso novo, o que ao longo de vários anos leva ao desenvolvimento da osteoporose.A osteoporose além de reduzir a densidade mineral do osso, também causa distúrbios na sua arquitetura natural, contribuindo ainda mais para sua fragilidade.Fatores de risco1. Modificáveis: dieta pobre em cálcio consumo excessivo de álcool tabagismo sedentarismo imobilização menopausa precoce2. Não modificáveis sexo feminino idade superior a 65 anos história familiar de fratura magreza excessivaDoenças associadas a um maior risco de osteoporose- Anorexia nervosa - Depressão- Hipertireoidismo - Mieloma múltiplo- Síndrome de Cushing - Doença de Crohn- Anemia perniciosa (deficiência de vitamina B12)Medicamentos associados a osteoporose- Corticóides (cortisona) - Fenitoína- Carbamazepina - L-Tiroxina (hormônio tireoidiano)- Varfarina - Antidepressivos- Metrotrexate - FurosemidaClínica da OsteoporoseA osteoporose é uma doença silenciosa e só costuma causar sintomas em fases avançadas. Os principais são as dores ósseas, principalmente dor lombar, fraturas e redução da estatura por colapsos das vértebras da coluna.A fratura do colo do fêmur é muito comum em indivíduos idosos. Quanto mais idoso for o paciente e mais grave for a osteoporose, maior o risco.Além da fratura do colo do…
Compartilhe nas redes sociais:
Pagina 25 de 27

  R. Dona Laura, 333/ 906, Moinhos de Vento - Porto Alegre/ RS  |     (51) 99600-2233  |    contato@endocrinologistamilene.med.br

© 2024 Dra. Milene Moehlecke. Desenvolvido por Informatiza Soluções Empresariais em parceria com a Agência Digital Public