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Artigos

O uso de biotina em fórmulas para fins cosméticos, como para melhora do cabelo e das unhas, tem sido cada vez mais comum.A biotina é uma vitamina do complexo B, também conhecida como vitamina B7, que, quando em altas concentrações, pode interferir na dosagem de diversos hormônios, incluindo aqueles que avaliam o funcionamento da tireoide. Na maioria das vezes, a alteração simula um quadro de hipertireoidismo, com valores suprimidos de TSH e elevados de T4 livre. No entanto, em alguns casos também pode ocorrer um aumento dos níveis de TSH, sugerindo um quadro de hipotireoidismo. Os pacientes que apresentam estas alterações nos testes de função tireoidiana são completamente assintomáticos, uma vez que a interferência é apenas na análise laboratorial e não no funcionamento da glândula.⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀ Importante destacar que a ingestão usual de biotina através da dieta não é suficiente para interferir na avaliação hormonal, apenas quando utilizada em doses elevadas através de suplementos ou fórmulas. Nestes casos, recomenda-se que estes sejam interrompidos por 72 horas antes da coleta dos exames.Em todos os casos, converse com o seu endocrinologista antes de realizar qualquer avaliação hormonal!Dra Milene MoehleckeEndocrinologista e MetabologistaCRM RS 33068 RQE 25181
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O acúmulo da gordura corporal ocorre em diferentes lugares, promovendo riscos distintos à saúde.A gordura visceral está localizada entre os órgãos da cavidade abdominal. Os homens tendem a ter mais este tipo de gordura. Já a gordura subcutânea é aquela mais superficial, que recobre a musculatura abdominal, quadril e coxas. As mulheres em idade reprodutiva têm mais tendência a esse desse tipo de gordura devido ao hormônio estrogênio. Após a menopausa o acúmulo de gordura visceral se intensifica.As complicações metabólicas associadas ao excesso de peso, tais como doenças cardiovasculares, diabetes tipo 2, hipertensão e síndrome metabólica, estão intimamente relacionadas à quantidade de gordura visceral!! E qual a melhor estratégia para eliminá-la?A perda de peso obtida com a combinação de dieta mais atividade física diminui a gordura visceral mais rapidamente e em maior proporção em relação à gordura subcutânea.Quando avaliados separadamente, uma perda de 5% do peso através de dieta reduz a gordura visceral em 13%, enquanto com exercício a perda alcança 21%!O exercício é capaz de induzir uma redução clinicamente relevante da gordura visceral mesmo em indivíduos que não apresentam perda de peso, promovendo redução do risco cardiovascular e melhora dos parâmetros metabólicos independente da perda de peso!Já pacientes que realizam apenas dieta para perda de peso perdem mais massa magra e menor percentual de gordura visceral enquanto aqueles que aliam o exercício à dieta apresentam uma menor perda de…
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Tanto quanto a epidemia de obesidade, tem crescido o número de indivíduos referindo dormir menos do que o desejado. De acordo com uma pesquisa nacional, cerca de 60% dos brasileiros dormem entre 4 a 6 horas e 75% reconhecem que estão dormindo pouco. Apesar de variações na definição, considera-se adequado para adultos uma média de 7 a 8 horas de sono por dia.E qual a relação entre o sono e o peso?Indivíduos que dormem pouco apresentam aumento da fome e da vontade por alimentos mais calóricos, como aqueles ricos em açúcares e gordura, em decorrência da redução dos níveis de leptina (hormônio que contribui para a saciedade) e aumento dos níveis de grelina (hormônio responsável por aumentar o apetite).Além disso, centros de recompensa cerebrais são ativados quando dormimos pouco, fazendo com que tenhamos mais prazer quando em contato com determinado alimento e, consequentemente, menor controle sobre a ingestão alimentar.Permanecer mais tempo acordado facilita a busca pelo alimento, o que também contribui para o aumento da ingestão calórica.Ainda, dormir pouco bem como ter um sono fragmentado, com vários despertares noturnos, aumenta a sensação de cansaço e indisposição, reduzindo a probabilidade de o indivíduo engajar-se em atividades que aumentem o gasto calórico, como o exercício físico programado e as atividades de lazer.Por fim, a privação crônica de sono leva à redução da produção de melatonina, hormônio que participa da síntese e ação…
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Conforme o Diabetes Prevention Program, um dos maiores estudos sobre este tema, houve uma redução de 58% no risco de diabetes tipo 2 nos pacientes que realizaram mudanças no seu estilo de vida em relação a uma redução de 30% no grupo de pacientes que recebeu metformina, uma medicação utilizada para controle da glicemia, durante aproximadamente 3 anos de acompanhamento.As intervenções no estilo de vida tinham como objetivo:- redução de 7% do peso inicial- manter pelo menos 150 minutos de atividade física moderadaQuando cada meta foi avaliada individualmente, a perda de peso foi o principal preditor de redução na incidência de diabetes: para cada 1 kg de perda de peso, houve uma redução de 16% no risco de diabetes, conforme ilustrado na figura acima!Dentre aqueles que conseguiram obter uma perda de peso superior a 7% combinada à meta de exercícios, a redução do risco foi superior a 90%!Estes resultados reforçam o conceito de que não é necessário atingir um “determinado IMC ou peso ideal” para se obter benefícios em termos de saúde em geral. Neste estudo, indivíduos que conseguiram manter uma perda de 5 kg durante os 3 anos de acompanhamento apresentaram uma redução do risco de progressão para diabetes de 55%!Já a prática regular de uma atividade física, além de contribuir para a manutenção de um menor peso no longo prazo, reduz o risco de diabetes independentemente da perda…
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Quando há necessidade de suplementação de vitamina D, o que seria mais apropriado: exposição solar, dieta ou cápsulas?A vitamina D é um pré-hormônio que necessita ser convertida a partir dos seus precursores, colecalciferol (vitamina D3) e ergocalciferol (vitamina D2), a sua forma ativa para exercer seus efeitos sobre a regulação do cálcio e o metabolismo ósseo.Tanto o ergo quanto o colecalciferol podem ser obtidos a partir da dieta, por meio de peixes gordurosos de água fria, tais como atum e salmão, óleo de fígado de bacalhau, gema do ovo, cogumelos, além dos alimentos fortificados em vitamina D. Entretanto, a quantidade de vitamina D encontrada nestes alimentos costuma ser bastante inferior à dose diária recomendada com vistas à manutenção da saúde óssea.A vitamina D também pode ser obtida a partir da síntese endógena após exposição solar aos raios UVB.E quanto de sol é necessário?Essa recomendação é variável de acordo com alguns fatores como idade do paciente e fototipo de pele. De forma geral, para que ocorra uma produção efetiva de vitamina D, é necessário que os braços, as pernas e o rosto fiquem descobertos, sem uso de filtro de proteção solar, entre 10 e 15 horas, durante cerca de 15 a 20 minutos, na maioria dos dias da semana.Lembrando que os raios UVB podem provocar queimaduras e câncer de pele enquanto os raios UVA aceleram o envelhecimento da pele. Além disso,…
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