Incretinas são hormônios oriundos do intestino que são liberados em resposta a uma refeição. Participam do controle glicêmico mediante a liberação de insulina (efeito incretina) e a inibição da liberação de glucagon (hormônio que aumenta os níveis de glicose) após uma refeição.O GLP1, do inglês glucagon-like peptide, é o hormônio incretínico mais conhecido e estudado.Além dos seus efeitos sobre a regulação da glicemia, o GLP1 participa da regulação do peso corporal, aumentando a saciedade e a sensação de plenitude após uma refeição, contribuindo, dessa forma, para a perda de peso.Em pacientes com diabetes tipo 2, os níveis de GLP1 estão reduzidos. Dessa forma, medicações baseadas no GLP1 foram lançadas no mercado com a finalidade de reproduzir e/ou aumentar os efeitos do GLP1 no organismo.São medicações eficazes, quando avaliadas pela capacidade de redução dos níveis de hemoglobina glicada, tanto em monoterapia, quanto em associação a outras medicações.Os análogos do GLP1 são injetáveis (injeções diárias ou semanais, conforme a medicação), com mínimo risco de hipoglicemia quando usados em associação a outros hipoglicemiantes. Os efeitos adversos são predominantemente gastrintestinais, particularmente náuseas, vômitos e diarreia, ocorrendo em 10 a 50% dos pacientes. Entretanto, tais paraefeitos tendem a se resolver dentro de poucas semanas.Em relação aos efeitos em longo prazo, estudo publicado em julho deste ano em uma revista conceituada de Medicina (The New England Journal of Medicine) mostrou redução de 13% nas taxas de…
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