Não existe uma estratégia única ou medicação específica que deva ser recomendada rotineiramente para todos os pacientes com excesso de peso. É necessária uma avaliação criteriosa quanto à rotina alimentar e de exercícios, alterações de humor, presença de complicações ou doenças associadas à obesidade e possibilidade de efeitos colaterais de cada fármaco. Ainda, a não resposta a um determinado medicamento no passado não inviabiliza o seu uso futuramente.
O tratamento farmacológico da obesidade só se justifica quando associado à reeducação alimentar e a mudanças no estilo de vida. As medicações para perda de peso ajudam a melhorar a adesão do paciente a estas mudanças (nutricionais e comportamentais). Portanto, as medicações aumentam a chance de sucesso do tratamento, mas não funcionam sozinhas!
Se você estiver se sentindo privado com o seu plano alimentar é porque a sua dieta não é do tipo que possa se tornar um hábito para toda a vida. É preciso desenvolver um novo modo de pensar sobre seu relacionamento com a comida e passar da sensação de privação para a de satisfação.
Para ser bem sucedido no emagrecimento, é necessário um acompanhamento regular no longo prazo com profissionais experientes no manejo da obesidade. Sendo uma habilidade, o controle do peso requer tempo e experiência, além de muita prática para desenvolver novos comportamentos e capacidades.
A tendência após a perda de peso é um aumento do apetite, sobretudo por alimentos densamente calóricos. Por isso, é de suma importância que o paciente diminua sua exposição a condições que facilitem a alimentação excessiva, como por exemplo, ir a um rodízio de pizza (prefira a la carte), colocar as panelas à mesa (sirva seu prato e depois sente-se à mesa apenas com ele), não guardar "lanches especiais" para receber visitas.
Você está em um tratamento para perda de peso e não está mais conseguindo perder peso conforme o esperado? Uma das causas mais comuns para a ausência de perda de peso é a subestimação das porções ingeridas. Nesse sentido, o registro alimentar aumenta a consciência do paciente sobre seu padrão inadequado de alimentação bem como sobre sua ingestão calórica total. Além de aumentar a atenção, o registro facilita a identificação das circunstâncias em que os comportamentos inadequados ocorrem.
Para pacientes com diabetes em uso de insulina, o rodízio nos locais de aplicação da insulina é importante para evitar a formação de "nódulos" no tecido subcutâneo (conhecidos como lipodistrofia) e consequentemente piora do controle glicêmico. Por isso, é recomendado evitar o mesmo ponto de aplicação durante 14 dias, tempo necessário para cicatrizar e prevenir a lipodistrofia.
Pacientes com diabetes apresentam maior risco de infecção pneumocócica grave e complicações decorrentes do vírus influenza, como pneumonia bacteriana. Por isso, é recomendada vacina contra influenza anualmente e contra pneumoco em dose única para todos os pacientes com diabetes acima de 65 anos. Importante ressaltar que não existem níveis glicêmicos que contra-indiquem a vacinação!
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