Hiperprolactinemia refere-se ao aumento sérico da prolactina (hormônio responsável pela amamentação) podendo ocorrer por diversos fatores fora da gestação.
Dentre as causas mais comuns desse distúrbio, destacam-se o uso de medicações (mais comum), doenças sistêmicas como cirrose, insuficiência renal, epilepsia, tumores no sistema nervoso central, síndrome dos ovários policísticos, dentre outros (detalhes na tabela abaixo).
O prolactinoma consiste em um tumor, na grande maioria das vezes com comportamento benigno, originário de células produtoras de prolactina na hipófise (uma glândula localizada no cérebro responsável pela produção de diversos hormônios associados ao crescimento, desenvolvimento sexual e à produção de cortisol). Esse tumor cursa com aumento dos níveis de prolactina, podendo ser assintomático ou causar sintomas como galactorréia (saída de leite pela mama), diminuição da libido, alterações menstruais, infertilidade, alterações visuais e dor de cabeça conforme seu tamanho.
Raramente são hereditários ou associados a outras síndromes endocrinológicas.
Até o momento, não existem fatores de risco definidos para o seu surgimento.
Por fim, o prolactinoma costuma responder de forma bastante favorável ao tratamento farmacológico.
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