Você sabia que a nossa massa muscular começa a diminuir após a 4ª década de vida? Estima-se que, após os 50 anos, esta perda é, em média, de 1 a 2% ao ano!
Por isso, como medida preventiva, a prática regular de exercícios, além dos cuidados com a alimentação, deve começar o quanto antes, preferencialmente na juventude!
"A constância é mais importante do que a perfeição!" Não fique esperando as condições perfeitas para mudar. Comece devagar, incorporando novos hábitos gradualmente. Mudanças radicais não são sustentáveis no longo prazo! Nos momentos livres aprenda a preparar uma refeição mais saudável e crie gosto por isso. Procure uma atividade física prazerosa e não uma que tenhas que fazer para "atingir metas". As mudanças precisam ser mantidas no longo prazo para manutenção dos resultados. Por isso, estabeleça metas factíveis de serem alcançadas com aumentos graduais conforme a sua evolução! O importante é mover-se em direção aos resultados HOJE! Pequenos passos diários nos conduzem a lindas jornadas!
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Invariavelmente todo indivíduo em um processo de reeducação alimentar acaba "escorregando". Importante compreender que não existe uma escorregada isolada que possa arruinar o seu progresso geral. Sair dos trilhos eventualmente faz parte do processo de mudança de hábitos. Um lapso (escorregada) não caracteriza um padrão! Entretanto, se você perceber uma série deles e um retorno progressivo aos velhos hábitos é hora de tomar providências!
Tente fazer uma lista de pistas que mostrem haver algo mais que apenas uma escorregada. As pistas podem incluir, por exemplo, um ganho de peso superior a 2 kg, mais de uma semana sem se exercitar, roupas apertando novamente ou o retorno de um velho hábito que tenha sido difícil de superar
O zumbido é uma queixa frequente no consultório, acometendo entre 10 a 15% da população em geral, especialmente indivíduos a partir dos 40 anos.
O zumbido pode ter origem em qualquer estrutura do sistema auditivo, acometendo principalmente a cóclea. Na maioria dos casos, os ruídos aparecem como consequência de um processo de perda auditiva, mas podem ser causados pelos mais variados problemas de saúde e hábitos de vida.
A glicose tem grande influência como um dos principais elementos na manutenção da atividade funcional da orelha interna, sendo particularmente sensível a pequenas variações nos níveis plasmáticos de glicose e de insulina. Dessa forma, alterações no metabolismo da glicose podem comprometer o adequado funcionamento das células da audição e do equilíbrio, resultando em zumbido, tonturas, dentre outros.
Importante ressaltar que estes sintomas podem surgir em pacientes com pré-diabetes, uma condição de elevado risco de progressão para o diabetes.
Já pacientes com diagnóstico instalado de diabetes podem ter sintomas auditivos também em decorrência da neuropatia diabética.
Além das alterações no metabolismo da glicose, alterações no perfil lipídico e da pressão arterial também podem contribuir para o comprometimento vascular e a redução do fluxo sanguíneo coclear.
Referência
Tinnitus. Lancet. 2013 Nov 9;382(9904):1600-7.
A solicitação excessiva e indiscriminada de exames vem crescendo de forma alarmante nas últimas décadas, com repercussões tanto para o paciente quanto para o sistema de saúde.
Supervalorização dos exames em detrimento a uma boa anamnese e exame físico, desconhecimento do custo dos procedimentos, postura médica defensiva, insegurança ou inexperiência profissional, desenvolvimento e disponibilidade de novos testes são algumas das justificativas para este crescimento desenfreado no pedido de exames.
Com frequência, os pacientes entram em contato previamente para realizarem exames de “checkup” com vistas a otimizar a consulta médica e percebo que muitos ficam frustrados quando respondo que a solicitação de exames vai depender de inúmeros fatores, a considerar idade, histórico de doenças, história familiar, etc.
Apesar de os exames fornecerem informações que podem ser válidas para fins diagnóstico, prognóstico, preventivo, estabelecimento de riscos para determinadas doenças, assim como para evitar procedimentos complementares mais complexos e invasivos, a sua solicitação deve ser individualizada.
Conforme estudo realizado no Brasil com pacientes atendidos em um ambulatório de clínica geral de um hospital universitário, quase 90% dos diagnósticos foram realizados apenas com uma boa entrevista e achados ao exame físico e apenas em 13% dos casos os exames complementares contribuíram para a elucidação diagnóstica.
Portanto, a solicitação racional de exames contribui para o exercício de uma medicina de excelência, reduzindo desperdícios e, principalmente, reduzindo situações geradoras de ansiedade para o paciente.
Desconfie sempre de profissionais que solicitam exames em excesso ou então que enviam formulários prontos com uma lista imensa de exames previamente à consulta! Porque mais nem sempre significa melhor!
Referências
1. Sociedade Brasileira de Patologia Clínica e Medicina Laboratorial 2019
2. Am J Clin Pathol. 2016;146(6):694-700.
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