Diversas medidas antropométricas, como a circunferência da cintura, o índice de massa corporal (IMC) e a relação da cintura-quadril, têm sido testadas com o objetivo de estimar a gordura total e, com isso, avaliar o risco de doenças, sobretudo doença cardiovascular e diabetes.O mais amplamente utilizado na prática clínica é o IMC, que leva em consideração o peso (kg) pela altura (m) ao quadrado, por ser simples e fácil de calcular. O IMC em geral apresenta uma boa correlação com o risco de outras doenças associadas ao excesso de peso, como diabetes tipo 2, fígado gorduroso, apneia do sono, doença cardiovascular, dentre outras.O IMC, entretanto, tende a ser menos preciso em determinados grupos de pacientes, como em idosos, em que a perda de massa muscular relacionada à idade (sarcopenia) pode levar à subestimação do percentual de gordura, e em indivíduos musculosos que normalmente apresentam um IMC mais elevado, mas às custas de massa magra.Uma outra limitação do IMC é não refletir a distribuição da gordura corporal. Para indivíduos com excesso de peso, a localização do excesso de gordura é importante na estimativa de risco deste indivíduo.É sabido que o risco de doenças como infarto do miocárdio, hipertensão arterial, doença hepática gordurosa e diabetes, está intimamente relacionado à quantidade de gordura abdominal (visceral ou central), independentemente da gordura corporal total. Dessa forma, indivíduos com o mesmo IMC podem apresentar percentuais diferentes…
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