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Artigos

Múltiplos regimes terapêuticos estão disponíveis para evitar e/ou tratar a perda de massa óssea em mulheres após a menopausa e em idosos.O primeiro passo tanto na prevenção quanto no tratamento da osteopenia ou osteoporose é avaliar se a ingestão de cálcio e de vitamina D estão adequadas. Níveis adequados de vitamina D são importantes para garantir a absorção intestinal de cálcio.Na maioria das vezes, uma ingestão de 1200 mg de cálcio associado a 800 ui de vitamina D são suficientes para garantir a saúde óssea.A ingestão adequada de cálcio pode ser alcançada com uma combinação de cálcio dietético (confira a tabela abaixo) mais suplementação, se necessário.Embora alguns estudos observacionais tenham mostrado uma associação positiva entre um maior consumo de cálcio dietético com um menor risco de hipertensão arterial, diabetes tipo 2 e eventos cardiovasculares, a maioria dos estudos não mostrou qualquer relação de benefício entre a ingestão dietética de cálcio e proteção cardiovascular.E em relação aos comprimidos de cálcio, será que a suplementação confere algum benefício em termos de eventos cardiovasculares (infarto do miocárdio e acidente vascular cerebral)?Para responder a esta pergunta, uma série de estudos têm sido conduzidos com resultados bastante heterogêneos.Em contraste aos achados com a ingestão dietética de cálcio, a suplementação de cálcio mostrou um aumento no risco de eventos cardiovasculares em estudos observacionais. Já os resultados a partir dos ensaios clínicos controlados por placebo, estudos com…
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A obesidade é a condição médica mais comum em mulheres em idade reprodutiva. Além disso, cerca de 50 a 60% das mulheres com excesso de peso ganham acima das recomendações atuais durante a gestação.Tanto a obesidade antes da gestação quanto o ganho excessivo de peso durante a gestação acarretam implicações adversas para o binômio mãe-bebê.Evidências robustas na literatura sugerem uma relação linear entre o grau de obesidade com o peso do recém-nascido. Bebês muito grandes (peso acima do percentil 90 para a idade gestacional) ou pesando mais do que 4 kg ao nascimento apresentam maior predisposição à obesidade na infância, adolescência e na vida adulta. Ter um pai obeso aumenta o risco de obesidade no bebê em 2 a 3 vezes a até 15 vezes mais se ambos os pais forem obesos. A obesidade materna pode alterar a epigenética intraútero do bebê, de forma a induzir mudanças permanentes nas rotas metabólicas fetais e portanto aumentando o risco de obesidade e as comorbidades associadas (hipertensão arterial, diabetes tipo 2, doença cardiovascular) na infância e na vida adulta.Além disso, gestantes obesas apresentam elevado risco de terem bebês com anormalidades congênitas, incluindo má formação cardíaca, defeitos orofaciais, redução de membros, dentre outros. Os estudos sugerem que o risco de defeitos congênitos seja proporcional ao grau de obesidade materna.Outra preocupação importante refere-se ao risco elevado de asfixia periparto, sofrimento e morte fetal. De acordo…
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Devido à dificuldade em manter uma restrição dietética continuada para perda de peso, tem-se popularizado a prática do “jejum intermitente”, caracterizado por períodos de restrição calórica significativa (dieta de aproximadamente 500 kcal ou 25% do total de calorias por dia) durante 1 a 4 dias por semana alternando com períodos de ingestão alimentar sem restrição.A restrição calórica intermitente tem sido promovida como potencialmente superior à restrição calórica contínua sob a crença de que é mais fácil restringir calorias apenas alguns dias da semana.Os efeitos desta restrição periódica tem sido avaliados recentemente em humanos em estudos de curta duração com achados de melhora do perfil lipídico, pressão arterial e da sensibilidade insulínica (mecanismo do diabetes tipo 2).Entretanto, os efeitos em longo prazo permanecem desconhecidos.Para avaliar o efeito da restrição calórica intermitente em relação a uma dieta hipocalórica convencional, um estudo foi conduzido nos EUA durante 1 ano (Fase de perda de peso (primeiros 6 meses) e Fase de manutenção (6 meses seguintes) em 100 indivíduos obesos.Este é o primeiro estudo a avaliar os efeitos do “jejum intermitente” no longo prazo.Surpreendentemente, ao contrário da crença vigente até então, os pacientes que fizeram uma restrição intermitente tiveram maiores taxas de abandono ao tratamento ao final de 1 ano.Além disso, a restrição intermitente não foi superior à restrição continuada na perda de peso, nem na manutenção do peso perdido, tampouco nos marcadores de risco…
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Atualmente existem cerca de 250 espécies de canela, quatro das quais têm sido usadas como iguaria culinária. A canela verdadeira ou Cinnamomum verum/C. zeylanicum é uma árvore nativa do Sri Lanka. Já a canela cássia chinesa (Cinnamomum cassia) é uma das espécies mais amplamente disponível. A canela tem seu nome derivado de uma palavra grega que significa madeira doce, sendo obtida da parte interna da casca do tronco. É bastante utilizada na culinária como aromatizante e condimento assim como na preparação de certos tipos de chocolate e licores. Além disso, suplementos fitoterápicos à base de extrato de canela têm sido vendidos para tratamento da obesidade, diabetes e dislipidemia (aumento dos níveis de colesterol).Mas quais são as bases fisiopatológicas para o seu uso?No início dos anos 90, foram descritos efeitos benéficos da canela sobre a redução da glicemia e melhora do perfil lipídico em estudos com animais. A canela contém substâncias biologicamente ativas que atuam nas vias de sinalização insulínica, resultando em menor resistência à ação da insulina, mecanismo associado ao surgimento do diabetes. Além disso, propriedades anti-oxidantes e anti-inflamatórias têm sido descritas em estudos experimentais envolvendo células em laboratório e estudos em animais.Mas em humanos, estes efeitos também são reprodutíveis?No início dos anos 2000, um estudo realizado no Paquistão avaliando a suplementação da canela em pacientes com diabetes tipo 2 encontrou uma redução significativa dos níveis de glicose (entre 18…
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O cacau é uma fonte rica em flavonoides, que por sua vez, pertencem à família de polifenois, podendo ser encontrados naturalmente em vegetais, frutas (morango, damasco, uva, maçã, romãs), grãos e algumas bebidas como chá preto e chá verde. O chocolate em si contém quantidades variáveis de cacau, além da adição de açúcar, gordura, leite e outros aditivos. O chocolate amargo contém entre 50 a 85% de cacau em sua composição enquanto o chocolate ao leite entre 20 a 30%.Uma gama de estudos têm mostrado que o consumo regular de alimentos ricos em flavonoides, incluindo chocolate amargo, está associado a uma série de efeitos benéficos, como: melhor controle da pressão arterial, melhora dos níveis de colesterol ruim e redução da resistência insulínica, fatores estes associados à redução do risco de doenças cardiovasculares e diabetes tipo 2.Estudo realizado na Itália descreveu uma relação inversa entre o consumo regular de chocolate amargo com o risco de infarto do miocárdio, com redução de risco de até 77% naqueles pacientes com maior consumo.Ademais, uma revisão que incluiu 15 estudos publicados na literatura sobre os efeitos do chocolate mostrou que o consumo entre 30 a 1000 mg de flavonoides por dia (equivalente a 30 a 40 gramas de chocolate amargo contendo 50 a 70% de cacau) reduziu a pressão arterial em 2 a 3 mmHg em pacientes hipertensos e pré-hipertensos. Importante destacar que um declínio…
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