Há mais de uma década, estudos realizados em animais têm demonstrado as consequências do uso de adoçantes, a maioria sob a forma de refrigerantes diet, zero ou outras bebidas adoçadas artificialmente, sobre a ingestão alimentar e o controle do peso.As evidências oriundas de estudos em animais expostos a uma ingestão regular de bebidas adoçadas artificialmente com sacarina, sucralose, acessulfame de potássio e aspartame, por exemplo, mostram uma série de efeitos indesejáveis sobre o peso, a composição corporal e o perfil metabólico, como:1.Maior consumo de alimentos; 2.Menor termogênese após uma refeição, isto é, menor gasto calórico para a digestão do alimento; 3.Maior ganho de peso; 4.Maior percentual de gordura corporal, sobretudo abdominal (visceral); 5.Maior glicemia de jejum e hiperinsulinemia (mecanismos relacionados ao surgimento do diabetes tipo 2).Já os resultados de estudos realizados em humanos não são uniformes em relação aos efeitos dos adoçantes artificiais sobre o peso e alterações metabólicas.As evidências atuais sugerem que usuários regulares de adoçantes apresentam maior ganho de peso, sobretudo maior aumento da circunferência abdominal, e maior risco de complicações metabólicas relacionados ao excesso de peso, como hipertensão arterial, diabetes tipo 2, doença coronariana, acidente isquêmico transitório, depressão, dentre outros.Estes achados permaneceram significativos mesmo após o controle de possíveis fatores confundidores das análises como peso no início do estudo, prática de atividade física, ingestão de bebida alcoólica, etc.Vários são os mecanismos responsáveis por tais efeitos adversos:1.Redução na…
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