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Artigos

Sempre achei Setembro um mês encantador! É o mês da primavera, a chegada de dias quentes, as pessoas se vestem com mais leveza e cor, as árvores da cidade florescem e fica no ar um cheirinho de boas novas! Passou Agosto o mês do desgosto, o mês mais longo do ano e agora nos preparamos para ser feliz!! Uma ideia que reaviva e re(acende) a esperança e as expectativas de que o que esta por vir pode ser melhor.Isto provoca algo de diferente e comum ao mesmo tempo. As pessoas começam a se preocupar mais com o corpo, com a alimentação; as academias começam a receber novos alunos, as estéticas começam a oferecer pacotes milagrosos que prometem a mágica tão esperada: “corpos enxutos, soluções detox”, dentre outros. Tudo para modificar o corpo e, como se fosse pouco, a demanda é de que seja “rápido”! Esse é o “comum”, o conhecido!E o que tem de diferente em tudo isso? “Ah, esse ano vai ser diferente”, é o que dizem. As pessoas assumem a promessa consigo mesmo de iniciar uma atividade física, resgatar a dieta guardada lá no fundo da gaveta, beber mais água e marcar a revisão no ginecologista, cardiologista, dentre outros! Cada um tem seus desejos e metas e sabem bem onde é que o sapato ou a roupa aperta!Ok, vamos lá. O diferente está em tornar essas mudanças efetivas…
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Sexta, 14 Agosto 2015 13:24

GLÚTEN: Doença x Modismo

Quando se fala em tratamento para perda de peso, temos que ter cuidado para não embarcar em apelos da mídia e da indústria farmacêutica. Considerando que a obesidade é uma epidemia mundial e que no Brasil mais da metade da população está acima do peso, a cada dia, dietas da moda, pílulas mágicas, chás, suplementos e tantos outros produtos são lançados com a finalidade de facilmente resolver essa doença que é complexa e multifatorial.Após ser confinado a lojas de produtos naturais, os alimentos sem glúten têm ganhado destaque entre os pacientes em busca do peso ideal. Diariamente, pacientes questionam sobre a necessidade da retirada do glúten da dieta para perda de peso.Então, primeiro vamos entender o que é e o que pode causar o glúten. Glúten é uma proteína encontrada no trigo, centeio e cevada que pode causar doença celíaca em pacientes com predisposição genética ao ingerirem alimentos como pão, massas, pizza, cerveja, por exemplo. Pacientes com doença celíaca desenvolvem uma série de lesões no intestino delgado que acabam por reduzir a absorção de vários nutrientes como cálcio e ferro. Clinicamente, os pacientes podem ser assintomáticos ou apresentar diarreia, fezes gordurosas, desconforto intestinal e graus variados de deficiências nutricionais.Até o momento, não existem evidências contundentes de que seja necessário retirar o glúten da dieta para pacientes SEM DOENÇA celíaca.Portanto, uma dieta isenta de glúten para quem não tem a doença…
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Terça, 28 Julho 2015 13:24

Lutando contra o efeito sanfona

A epidemia da obesidade tem crescido mundialmente nos últimos 30 anos. Aproximadamente dois terços dos americanos relatam tentativa de perda de peso no último ano, sendo que apenas 20% desses conseguiram perder mais de 10% do seu peso. Cerca de um terço das pessoas que perderam peso reganham o peso perdido no final do primeiro ano. E, infelizmente, mais de 50% recuperam seu peso nos próximos 5 anos. Mas porque isso acontece? Será que não temos força de vontade o suficiente? Ou falta motivação?O problema é muito mais complexo do que essas minimizações que tendemos a fazer.Nosso organismo apresenta uma série de mecanismos hormonais que são ativados quando somos privados de comer em abundância (dieta). Isso pode ser considerado uma vantagem evolutiva, pois permite o armazenamento excessivo quando as fontes são transitoriamente não disponíveis (dieta). Se pensarmos nos dias atuais, isso não faz tanto sentido, mas, se considerarmos milhões de anos atrás, em que as opções para a alimentação eram extremamente escassas, as dificuldades começam a fazer sentido.Não bastassem as dificuldades hormonais, também herdamos a predisposição genética, que faz com que superativamos regiões no cérebro quando vemos, sentimos ou degustamos alimentos mais palatáveis. Essa ativação cerebral desencadeia um comportamento de recompensa, ou seja, como sentimos prazer quando ingerimos determinados alimentos, vamos trabalhar e se esforçar cada vez com maior empenho para sentir novamente o prazer (semelhante ao que ocorre com…
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Quinta, 07 Maio 2015 13:23

Comer de 3 em 3 horas - mito x verdade

Muitos pacientes chegam ao consultório com a dúvida se é necessário comer a cada 3 horas para manter o metabolismo acelerado e a saciedade.Mas de onde vem essa afirmação?Quando comemos, dispendemos energia para a digestão dos alimentos, o que chamamos de "efeito térmico dos alimentos". Esse gasto com a digestão dos alimentos corresponde a aproximadamente 10% do nosso gasto calórico total e é maior quando ingerimos proteína e menor com a ingestão de gorduras.Evidências de estudos recentes têm mostrado que o gasto com a digestão de alimentos depende do valor calórico total consumido no dia e não do número de vezes em que nos alimentamos. Além disso, comer de 3 em 3 horas não sacia mais do que comer menos vezes por dia.Portanto, comer de 3 em 3 horas é um mito!!Fonte: 1. Increased meal frequency does not promote greater weight loss in subjects who were prescribed an 8-week equi-energetic energy-restricted diet. The British Journal of Nutrition. 2010.103(8): 1098-101. 2. Eating two larger meals a day (breakfast and lunch) is more effective than six smaller meals in a reduced-energy regimen for patients with type 2 diabetes: a randomised crossover study. Diabetologia. 2014.57(8): 1552-60.
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Café e chá são as bebidas estimulantes mais consumidas no mundo.Aproximadamente 90% dos adultos consomem café diariamente. Tanto o café como o chá contém diversas substâncias que podem produzir efeitos benéficos e adversos.A maioria dos estudos avaliando o efeito do consumo de café ou do chá deriva de estudos observacionais, sujeitos a uma série de fatores que podem confundir ou modificar os resultados.O consumo de chá verde tem sido associado a uma redução na mortalidade total e por causas cardiovasculares (infarto e AVC).Já o consumo regular de café parece reduzir o risco de diabete melito tipo 2 e câncer.Um grande estudo japonês acompanhou por 13 anos mais de 82.000 pacientes, com idade entre 45-75 anos, sem doença cardiovascular ou câncer quanto ao risco de AVC, IAM ou morte conforme a frequência de consumo de café e/ou chá verde.Nesse estudo, pacientes com ingestão de pelo menos uma xícara de café por dia apresentaram uma redução de 16% no risco de doença cardiovascular e de 20% para AVC. Aqueles que consumiam pelo menos 2 xícaras de chá verde ao dia apresentaram uma redução de 14% na incidência de AVC e de 23% na incidência de AVC hemorrágico, um tipo de AVC com mortalidade bastante elevada. Embora seja um estudo observacional, o consumo de chá verde e/ou café parece reduzir o risco de desfechos cardiovasculares.Fontes: 1.Stroke. 2013;44:00-00 2. Benefits and risks of caffeine…
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